quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Conto de Natal
Estava muito frio. Afinal de contas, era Natal e aquela tarde gelada anunciava o maior de todos os presentes para Paula. Ela estava bastante ansiosa por aquele presente que tardava em chegar.
Em casa, junto à lareira, a D. Cristina preparava-se para o grande acontecimento. O seu olhar ternurento e amigo dizia:
- Olha, Paula! Não te preocupes que tudo irá correr bem.
- Mas está a nevar tanto, mãe! – exclamava a menina.
- Anda, vem para aqui aquecer-te. O pai deve estar a chegar!
A Paula mexia e remexia os caracóis dos cabelos castanhos e os seus olhos em forma de amêndoa não paravam de espreitar pela janela dos seus sonhos. Queria muito que a hora chegasse, que se abrisse a porta da sua maior alegria. Como era ainda muito pequenina, subiu a uma cadeira para poder ver melhor o que se passava lá fora.
As ruas estavam pintadas de luz, de cor e de alegria. Só o senhor Pedro parecia estar sozinho no meio de tanta gente. As longas barbas brancas e a face pálida escondiam a sua tristeza. O Joaquim, vendo o pobre velho, não hesitou em perguntar:
- Quer vir comigo, senhor Pedro?
- Onde poderei ir agora? Vá, não perca tempo comigo – respondeu o velho.
- Mas preciso de si, senhor Pedro. Só você poderá ajudar-me.
Na verdade, o Joaquim, que era o pai da Paula, havia encontrado o relógio cor-de-laranja que a sua filha pedira. Acontece que o relógio estava dentro de uma caixa de provérbios e adivinhas e, só quando se acertava à primeira, é que esta se abria. Ora, o pai da Paula não podia falhar: «Depois do Natal... depois do Natal...».
- Saltinho de Pardal! – concluiu o senhor Pedro com um ar triunfante.
A caixa abriu-se e o Joaquim pôde levar a prenda mais desejada.
Já era noitinha quando o Joaquim chegou com o presente. O sorriso da Paula transformou a tristeza na alegria daquele que finalmente iria poder celebrar o Natal junto de uma família, com o calor de uma fogueira.
Hélder Rodrigues
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Cedro Estrelado
Aqui ao Cedro
Dou as mãos
Não tenho medo
Agora a Paz
Para sempre assim
Assim se faz
para ti e para mim
E porque todos os dias
são de Natal
Não te esqueças do bem
que vence o mal
É Natal...
Refrão: Estrelas:
Brilhem, brilhem
Viva o Natal! Viva o Natal 2x
A união
A força, o amor
a tua mão
a tua cor
Um dia lindo
Um mundo perfeito
a luz sorrindo
com belo efeito
E porque todos os dias
são de Natal
Não te esqueças do bem
que vence o mal
4ºE